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Guillaume de Machaut – O Maior Compositor Medieval
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 Música medieval

Guillaume de Machaut – O Maior Compositor Medieval

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Bejís Medieval: El traje de los músicos en el S.XII

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Música no Renascimento
Música no Renascimento

 

 

Introduçâo

O renascimento Científico deve ser entendido dentro do contexto do renascimento Cultural, ocorrido na Europa entre os séculos XV e XVI. Foi um período marcado por grandes avanços nas ciências, possibilitados pelos estudos e experimentos de grandes cientistas. Contudo, o Renascimento também é compreendido pelo período da história européia caracterizado por um renovado interesse pelo passado greco-romano clássico, especialmente pela sua arte. O Renascimento começou na Itália, no século XIV, e difundiu-se por toda a Europa, durante os séculos XV e XVI.

Uma das marca do Renascimento em musica foi à inversão da impressão das partituras, apartir de 1473 vários escritores passaram à partitura a técnica inventada por Rothenberg. Em 1468 Ottaviano dei Petrucci tornou-se o primeiro editor de musica tornando assim, a rápida difusão das obras musicais. Música renascentista refere-se à música europeia escrita durante a renascença, ou seja, no período que vai, aproximadamente do ano de 1400 d.C a 1600 d.C. A definição do início do período renascentista é difícil devido à falta de mudanças abruptas no pensamento musical do século XV.  Adicionalmente, o processo pelo qual a música adquiriu características renascentistas foi gradual, não havendo um consenso entre os musicólogos, que têm demarcado seu começo tão cedo quanto 1300 E. C. até tão tarde quanto 1470 E. C. A pesquisa musicológica recente, entretanto, sugere que o conceito de início, de um modo geral, deve ser evitado, devido às dificuldades extremas ao definir o significado e a demarcação da época para o termo.

Entretanto, é seguro se afirmar que o movimento humanista italiano revelando e divulgando a estética das antigas Roma e Grécia, contribuiu, num nível conceitual, para uma revalidação acelerada da música, mas sua influência direta sobre a teoria musical, composição e interpretação é apenas sugestiva. Em linhas gerais, a música do Renascimento não oferece um panorama de quebras abruptas de continuidade, e todo o longo período pode ser considerado o terreno da lenta transformação do universo modal para o tonal, e da polifonia horizontal para a harmonia vertical. O Renascimento foi também um período de grande renovação no tratamento da voz e na orquestração, no instrumental e na consolidação dos gêneros e formas puramente instrumentais com as suítes de danças para bailes, havendo grande demanda por animação musical em todo festejo ou cerimônia, público ou privado.

O Codex Squarcialupi (Biblioteca Medicea Laurenziana, Med. Pal. 87) é um manuscrito musical iluminado compilado em Florença, na Itália, no início do século XV. É a maior fonte de música do Trecento italiano. Mostrando Francesco Landini tocando um organetto Luca della Robbia: Relevo para um coro, 1431-38. Museo Dell’opera Del Duomo, Florença. Na técnica compositiva a polifonia melismática dos organa, derivada diretamente do canto gregoriano, é abandonada em favor de uma escrita mais enxuta, com vozes tratadas de maneira cada vez mais equilibrada.  No início do período o movimento paralelo é usado com moderação, acidentes são raros, mas as dissonâncias duras são comuns. Mais adiante a escrita a três vozes começa a apresentar tríades, dando uma impressão de tonalidade. Tenta-se pela primeira vez escrever música descritiva ou programática, os rígidos modos rítmicos cedem lugar à isorritmia e a formas mais livres e dinâmicas como a balada, a chanson e o madrigal. Na música sacra a forma da missa se torna a mais prestigiada. A notação evolui para adoção de notas de menor valor, e mais para o final do período passa a ser aceito o intervalo de terça como consonância, quando antes apenas a quinta, a oitava e o uníssono o eram.

Os precursores desta transformação não foram italianos, mais franceses como Guillaume de Machaut, autor da maior realização musical do Trecento em toda Europa, a Missa de Notre Dame, e Philippe de Vitry, muito elogiado por Petrarca. Da música italiana dessa fase inicial muito pouco chegou a nós, embora se saiba que a atividade era intensa e quase toda no terreno profano, sendo as principais fontes de partituras o Codex Rossi, o Codex Squarcialupi e o Codex Panciatichi.

Entre seus representantes estão Matteo da Perugia, Donato da Cascia, Johannes Ciconia e, sobretudo Francesco Landini. Somente no Cinquecento a música italiana começou a desenvolver características próprias e originais, sendo até então muito dependente da escola franco-flamenga. O predomínio de influências do norte não significa que o interesse italiano pela música fosse pequeno.

Na ausência de exemplos musicais da Antiguidade para serem emulados, filósofos italianos como Ficino se voltaram para textos clássicos de Platão e Aristóteles em busca de referências para que se pudesse criar uma música digna dos antigos. Nesse processo um significativo papel foi desempenhado por Lorenzo de' Medici em Florença, que fundou uma academia musical e atraiu diversos músicos europeus, e por Isabella d'Este, cuja pequena, mas brilhante corte em Mântua atraiu poetas que escreviam em italianos poemas simples para serem musicados, e lá a récita de poesia, assim como em outros centros italianos, era geralmente acompanhada de música. O gênero preferido era a frottola, que já mostrava uma estrutura harmônica tonal bem definida e contribuiria para renovar o madrigal, com sua típica fidelidade ao texto e aos afetos. Outros gêneros polifônicos como a missa e o moteto fazem a esta altura pleno uso da imitação entre as vozes e todas são tratadas de um modo semelhante.

Compositores flamengos importantes trabalham na Itália, como Adriaen Willaert e Jacob Arcadelt, mas as figuras mais célebres do século são Giovanni da Palestrina, italiano, e Orlande de Lassus, flamengo, que estabelecem um padrão para a música coral que seria seguido em todo o continente, com uma escrita melodiosa e rica, de grande equilíbrio formal e nobre expressividade, preservando a inteligibilidade do texto, aspecto que no período anterior muitas vezes era secundário e se perdia na intrincada complexidade do contraponto.

A alta Renascença, alto Renascimento ou alto Renascentismo representa, na história da arte, o ponto culminante da arte da Renascença italiana entre 1450 e 1527. Devido ao Papa Júlio II ter patrocinado muitos artistas durante este tempo, o movimento foi centrado em Roma, que anteriormente tinha sido organizado em Florença. A alta Renascença é vista por muitos, como a maior explosão do gênio criativo da história.

A impressão de sua música se equipara à grandeza idealista da alta Renascença, florescendo em uma fase em que o Maneirismo já se manifestava com força em outras artes como a pintura e escultura. No final do século aparecem três grandes figuras, Carlo Gesualdo, Giovanni Gabrieli e Claudio Monteverdi considerado o último grande madrigalista, certamente o maior compositor italiano de sua geração, um dos grandes operistas de todos os tempos e uma das personalidades mais influentes de toda a história da música do ocidente. Que introduziriam avanços na harmonia e um senso de cor e timbre que enriqueceriam a música dando-lhe uma expressividade e dramatismo maneiristas e a preparariam para o Barroco. Monteverdi em especial é importante por ser o primeiro grande operista da história, e suas óperas L'Orfeo (1607) e L'Arianna (1608, perdida, só resta uma famosa ária, o Lamento) representam o nobre ocaso da música renascentista e os primeiros grandes marcos do barroco musical.