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Guillaume de Machaut – O Maior Compositor Medieval
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Guillaume de Machaut – O Maior Compositor Medieval

A Lenda das Amendoeiras em Flor

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 Música medieval

Guillaume de Machaut – O Maior Compositor Medieval

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Instrumentos medieval

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Bejís Medieval: El traje de los músicos en el S.XII

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Origens da música No tempo
Origens da música No tempo

 

 

 

Introduçâo

Entre os vestígios remanescentes das grandes civilizações da antiguidade, foram encontrado testemunhos escritos em registros pictóricos e escultóricos de instrumentos musicais e de danças acompanhadas por música.  A cultura sumeriana, que floresceu na bacia mesopotâmica vários milênios antes da era cristã, incluía hinos e cantos salmodiados em seus ritos litúrgicos, cuja influência é perceptível nas sociedades babilônica, Caldéia e judaica que se assentaram posteriormente nas áreas geográficas circundantes.

O antigo Egito, cuja origem agrícola se evidenciava em solenes cerimônias religiosas que incorporavam o uso de harpas e diversas classes de flautas, alcançou também alto grau de expressividade musical.  Na Ásia onde a influência de filosofias e correntes religiosas como o budismo, o xintoísmo, o islamismo etc. foi determinante em todos os aspectos da cultura os principais focos de propagação musical foram àcivilizações chinesas, do terceiro milênio antes da era cristã, e indiana. O Ocidente europeu possuía uma tradição pré-histórica própria. É bem conhecido o papel preponderante assumido pelos druidas, sacerdotes, bardos e poetas, na organização das sociedades celtas pré-romanas.

A tradição musical da Anatólia, porém, penetrou na Europa através da cultura grega, cuja elaborada teoria musical constituiu o ponto de partida da identidade da música ocidental, bastante diversa da do Extremo Oriente. A música americana pré-colombiana possui acentuado parentesco com a chinesa e a japonesa em suas formas e escalas, o que se explica pelas migrações de tribos asiáticas e esquimós através do estreito de Bering, em tempos remotos. Finalmente, a cultura musical africana não árabe peculiariza-se por complexos padrões rítmicos, embora não apresente desenvolvimento equivalente na melodia e na harmonia.  Ao redor 500 d.C. A civilização ocidental começou a emergir do período conhecido como “A Idade Escura,”. Durante os próximos 10 séculos, a Igreja católica recentemente emergida dominaria a Europa, enquanto administrando justiça, instigando “as Cruzadas Santas” contra o Leste, estabelecendo Universidades, e geralmente ditando o destino da música, arte e literatura. 

Dessa forma classificou a música conhecida como canto gregoriano que era a música aprovada pela Igreja. Muito posterior, a Universidade de Notre- Dame em Paris viu a criação de um tipo novo de música chamada organum. Foi cantada a música secular por toda parte na Europa pelos trovadores e trouvères de França. E foi durante a Idade Media que a cultura ocidental viu a chegada do primeiro grande nome em música, o de Guillaume Machaut. Diante do exposto, podemos dividir a história da música em períodos distintos, cada qual identificado por um estilo. Dentro de um processo lento e gradual, sempre com os estilos sobrepondo-se uns aos outros. Mas, para efeito simples de classificação destacamos dentro da cronologia, os períodos mais inportantes para a História da Música do Ocidente em:

 

M. medieval

Até cerca: 1450

M. renascentista

1450-1600

Barroco

1600-1750

Classico

1750-1810

Româtico

1810-1910

Moderno

1910-1980

 

Desenvolvimento especulativo na trajetória da Musica

Na Pré História A música surge ligada aos rituais religiosos. Apenas alguns restos de instrumentos são conhecidos, como as flautas de falanges, datados do Paleolítico médio (10200 a.C). No Neolítico (3000 a.C), a prática musical envolve instrumentos feitos de argila e pele de animais. 2000 a.C. 331 a.C. No Oriente Médio há maior sofisticação na construção de instrumentos como lira, harpa, alaúde, flauta e trombeta. O conhecimento sobre a música da época resume-se ao que se pode deduzir da afinação e das escalas dos instrumentos encontrados, das figuras de tocadores e de rituais.

Algumas manifestações poético-musicais são encontradas na Bíblia, como a descrição da orquestra de Nabucodonosor II feita por Daniel. Século VI a.C. Referências à música aparecem nos escritos dos filósofos gregos. Há uma vasta produção musical ligada às festividades e ao teatro, e a notação musical é feita com a utilização de letras do alfabeto grego, o que possibilita a recuperação de algumas composições. Pitágoras demonstra proporções numéricas na formação das escalas musicais, na mais antiga menção a uma teoria da música na Grécia.

Séculos V a.C. No período da Antiguidade clássica, na Grécia, são cantados os ditirambos poesia lírica que exprime entusiasmo ou delírio. Coros em honra ao deus Dionísios. Aristogenos de tarento (354 - 300 a.C ) foi um filósofo,  músico e teórico da música grega, pertencente à escola peripatética. Funda uma nova teoria musical grega, para a qual a base deixa de ser numérica, como o era para os pitagóricos, e passa a levar em conta a experiência auditiva. Séculos IV a.C. I a.C.  A teoria e a música grega são compiladas pelos romanos. A tradição musical grega é difundida por escravos vindos da Grécia, que tomam parte em exibições de lutas e espetáculos em anfiteatros.

No Século I-VI a.C á base da música da Idade Média começa com a proliferação das comunidades cristãs. Poucas vezes o Homem teve a sua existência tão marcada pela espiritualidade quanto na Idade Média, e poucas vezes feliz ao tentar imprimir na arte os sinais do invisível. Para os historiadores, não é tarefa fácil tentar determinar o período de início e fim da Idade Média, mas as propostas mais aceitas situam essa era da História entre a queda da Civilização Romana no século V, e o século XV, do RenascimentoHumanista. Se aceitarmos essa hipótese, poderíamos dizer que a música medieval, em tese, acompanha essa cronologia e que foi produzida por praticamente mil anos. Assim, ela nasceria com as primeiras manifestações artísticas de uma nova cultura, fundamentada na síntese das sociedades romana e germânica, ambas articuladas pela Igreja.

A crise dessa sociedade marcaria também o declínio da música medieval. Comparável aos documentos históricos medievais em geral, o corpo de peças musicais do período aumenta à medida que se aproxima o seu fim. Tal fato relaciona-se principalmente ao desenvolvimento dos sistemas de notação musical, portanto é uma questão de registro, não devendo se confundir com um retrato da intensidade da prática musical vigente. O surgimento e desenvolvimento da polifonia escrita e das primeiras notações musicais no contexto Ocidental deram-se na Idade Média. Freqüentemente, o caráter litúrgico ou paralitúrgico e festivo ligam a música aos ritos religiosos (a exemplo do cantochão e do calendário gregoriano), ou àqueles de reminiscência pagã (como as festas da chegada da Primavera). É também nessa era que o amor profano se expressa em todo seu refinamento na arte dos trovadores e que a monofonia atinge a maturidade no Ocidente. O período da música medieval é marcado pela estrutura modal praticada nas himnodias e salmodias, no canto gregoriano, nos organuns polifônicos, nas composições polifônicas da Escola de Notre-Dame, na Ars Antiqua e Ars Nova e ainda na bela arte musical dos trovadores e troveiros.