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Guillaume de Machaut – O Maior Compositor Medieval
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A Lenda das Amendoeiras em Flor

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 Música medieval

Guillaume de Machaut – O Maior Compositor Medieval

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Instrumentos medieval

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Bejís Medieval: El traje de los músicos en el S.XII

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Nacionalismo
Nacionalismo

 

 

 

Introduçâo

 

Dos frutos do romantismo foi que muitos compositores começaram a procurar, de diversas maneiras, expressar na música os sentimentos de seu povo.  O nacionalismo musical desenvolveu-se de diversas formas em vários países; muitos compositores estudaram o folclore de seu país e aproveitaram música folclórica em suas obras. Na França, o nacionalismo criou uma marcante e nova tradição na ópera e em obras sinfônicas dramáticas.  George Bizet compôs Carmen, uma das mais conhecidas e executadas óperas até hoje. Franz Liszt, húngaro de nascimento, mas que estendeu suas atividades tanto à França como à Alemanha, representa um vínculo musical entre esses dois países. Na Alemanha, Richard Wagner dominou a forma operística com seus revolucionários dramas musical. Johannes Brahms rejeitou a influência do teatro e procurou dar continuidade à tradição de Beethoven, preferia a música pura sem dramatizações.  A valsa do estilo vienense e a ópera ligeira começaram com Johann Strauss e atingiram o auge com seu filho. Na Itália, Rossini, Puccini e Verdi desenvolveram a ópera que atingiu o auge e seus mais belos momentos.

O mais popular compositor russo é Tchaikovsky, com sinfonias que continuam a serem as mais admiradas obras russas do gênero. Rachmaninoff concentrou-se principalmente em peças para o piano. O nacionalismo foi uma ideologia surgida após a Revolução Francesa e teve uma grande influência na organização política de muitos estados durante todo o século XIX.  A origem do nacionalismo prende-se com a Revolução Industrial e o capitalismo surgido nos finais do século XVIII em alguns países da Europa e o seu consequente desenvolvimento económico levou a que outros países almejassem alcançar as mesmas vantagens económicas e políticas.

Segundo alguns autores, a ideologia do nacionalismo serviu para mobilizar outros países na criação de circunstâncias políticas que levassem ao desenvolvimento económico e material através do capitalismo. Este processo veio a verificar-se também durante o século XX, na redefinição das fronteiras, posteriormente ao fim da Primeira e da Segunda Grande Guerra, em que algumas nações deram origem a novos países.

Os movimentos nacionalistas estão ligados tanto a fações políticas de esquerda como da direita, tendo dado origem a regimes fascistas na Europa, mas também a movimentos autonomistas tanto em África como na Ásia.

O nacionalismo, embora mais concentrado nas identidades históricas e culturais dos povos, foi também usado pelos setores próracistas para sustentar as diferenças étnicas que estiveram na base dos movimentos fascistas, neofascistas ou os setores nacionalistas conservadores que defendem certas formas menos radicais de racismo.  As ideologias racistas alegam certas relações entre características biológicas reais ou induzidas das "raças" com as diferenças culturais e históricas dos povos.

A distinção entre nação e estado é pertinente dado que dentro de um mesmo estado podem coexistir diferentes nações como é o caso, por exemplo, de Espanha, com o País Basco e a Catalunha. Existem nações que não estão organizadas política ou institucionalmente, mas que podem ser consideradas nações pelo facto de tradicionalmente partilharem um sentimento de identidade nacional, como é o caso de muitas nações inseridas na grande maioria dos estados africanos.

 Nacionalismo musical

Na segunda metade do século XIX se dá um fenômeno novo no panorama musical europeu que consistia na incorporação de gerações musicais pertencentes a países que até então tinham estado geralmente à margem da evolução musical, não tanto porque não se tenha cultivado neles a música, mas por ter importado em detrimento da produção nacional. Trata-se de países que tinham vivido sobre o império da música italiana, como por exemplo, a Espanha, ou sobre a influência globalizada da França, como por exemplo, a Rússia. São habitualmente nações da periferia europeia, lugares que começam a triunfar as ideias nacionalistas que levarão, ao longo desta época, o intento de livrar-se da dominação de outros países, singularmente do império Austríaco, ou de afirmar a vontade popular frente a regimes de sobrevivência medieval, como o caso da Rússia Czarista.

As razões básicas destes movimentos musicais de caráter nacionalista estão no campo puramente artístico dentro da ideologia que o Romantismo tinha formulado, de modo que o Nacionalismo não será senão um caso particular do Romantismo aplicado a determinados países.  Realmente o Romantismo tinha prestado atenção aos temas populares, ao folclore e inclusive a melodia de caráter popular. E se isto tinha se produzido nos países que mantinham a liderança musical, nada se oporia para que essa ideologia fosse praticada com mais força em países onde podia constituir-se como um reflexo das aspirações políticas de tipo nacionalista. É por isso que em algumas nações com afã nacionalista se utilizou a música como elemento de cultivo para passar a manifestações próprias mais pragmáticas que as meramente musicais e artísticas e também a situação contraria.  Utilizou-se, em outros lugares, a basesocial já de caráter nacionalista para potenciar a expressão artística e, concretamente a musical.